"O grau de hostilidade local entre os pequenos agricultores da região de Carajás às repercussões negativas para eles do programa é bem captado por essa faixa, na manifestação realizada em Açailândia em 1987, que proclama desafiante e inequivocadamente que "o PROJETO CARAJÁS É DOENÇA PARA NÓS!" Fonte: Anthony Hall ("Amazônia - Desenvolvimento para quem"?, Jorge Zaher Editor, Rio de Janeiro, 1989)
Este blog pretende expor e arquivar textos referentes a desenvolvimento e Justiça Sócio-Ambiental. This blog intends to present and save texts concerning development and environmental justice.
Sunday, 12 September 2010
Thursday, 9 September 2010
Audiência Pública: Vale, siderúrgicas e poderes públicos chamados a assumir suas responsabilidades
Audiência Pública: debate define o futuro de Piquiá de Baixo – Açailândia/MA
Mais de trezentos e cinqüenta famílias há vinte anos estão sendo prejudicadas pela poluição do ciclo de mineração e siderurgia no distrito industrial de Piquiá (Açailândia/MA). Nos últimos três anos, a associação de moradores local, o Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos e a Paróquia São João Batista de Açailândia estão organizando a resistência e a proposta de alternativas.
Em 2009, o Ministério Público Estadual compôs uma equipe multidisciplinar para definir as condições de um deslocamento do povoado para uma área digna, próspera e saudável, amenizando ao mesmo tempo o impacto ambiental das usinas siderúrgicas.
Terça-feira 14 de setembro de 2010, na Câmara Municipal de Açailândia, sentarão pela primeira vez juntos muitos atores convocados pelo Ministério Público: o Sindicato das Indústrias de Ferro Gusa do Maranhão, dirigentes e representantes de cada siderúrgica, o gerente de relações institucionais da Vale, o Prefeito e o Presidente da Câmara de Açailândia, os Secretários Municipal e Estadual de Meio Ambiente, o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Maranhão, a Associação do Comércio e Indústria de Açailândia, a ONG Justiça Global, a Federação Internacional dos Direitos Humanos com sua delegação de três pessoas do exterior, a Defensoria Pública, o Juiz Diretor do Fórum de Açailândia, a Procuradora Geral de Justiça do Estado do Maranhão, as entidades e sociedade civil organizada da cidade.
O objetivo da audiência é debater e encaminhar propostas para o reassentamento do povoado de Piquiá de Baixo.
Trata-se de medida urgente e necessária, que chega num contexto de aparente crise da indústria siderúrgica e de grandes lucros por parte da mineradora Vale.
As entidades e a associação de moradores não estão contra o desenvolvimento e a geração de emprego e renda. Acreditam porém que isso deve e pode acontecer com respeito à saúde e à dignidade do povo, bem como com a preservação do meio ambiente, até hoje saqueado sem controle.
A vida acima do lucro: trabalho sim, mas sem poluição!
Mais de trezentos e cinqüenta famílias há vinte anos estão sendo prejudicadas pela poluição do ciclo de mineração e siderurgia no distrito industrial de Piquiá (Açailândia/MA). Nos últimos três anos, a associação de moradores local, o Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos e a Paróquia São João Batista de Açailândia estão organizando a resistência e a proposta de alternativas.
Em 2009, o Ministério Público Estadual compôs uma equipe multidisciplinar para definir as condições de um deslocamento do povoado para uma área digna, próspera e saudável, amenizando ao mesmo tempo o impacto ambiental das usinas siderúrgicas.
Terça-feira 14 de setembro de 2010, na Câmara Municipal de Açailândia, sentarão pela primeira vez juntos muitos atores convocados pelo Ministério Público: o Sindicato das Indústrias de Ferro Gusa do Maranhão, dirigentes e representantes de cada siderúrgica, o gerente de relações institucionais da Vale, o Prefeito e o Presidente da Câmara de Açailândia, os Secretários Municipal e Estadual de Meio Ambiente, o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Maranhão, a Associação do Comércio e Indústria de Açailândia, a ONG Justiça Global, a Federação Internacional dos Direitos Humanos com sua delegação de três pessoas do exterior, a Defensoria Pública, o Juiz Diretor do Fórum de Açailândia, a Procuradora Geral de Justiça do Estado do Maranhão, as entidades e sociedade civil organizada da cidade.
O objetivo da audiência é debater e encaminhar propostas para o reassentamento do povoado de Piquiá de Baixo.
Trata-se de medida urgente e necessária, que chega num contexto de aparente crise da indústria siderúrgica e de grandes lucros por parte da mineradora Vale.
As entidades e a associação de moradores não estão contra o desenvolvimento e a geração de emprego e renda. Acreditam porém que isso deve e pode acontecer com respeito à saúde e à dignidade do povo, bem como com a preservação do meio ambiente, até hoje saqueado sem controle.
A vida acima do lucro: trabalho sim, mas sem poluição!
Audiência Pública para Reassentamento do Piquiá de Baixo
Terça-feira 14/9, às 8.30 h, na Câmara Municipal de Açailândia
Para maiores informações:
Ministério Público da Comarca de Açailândia: (99) 3538.4944
Pe. Dario Bossi (Paróquia São João Batista): (99) 3538.1787 ou 8112.8913
Antônio Filho (Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos): (99) 3538.2383
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