Após a aquisição da Mineração Corumbaense, ativo de minério de ferro da Rio Tinto, por 750 milhões de dólares, a Vale poderia se voltar aos projetos da MMX. Levando em conta o histórico de sucesso de Eike Batista com seus empreendimentos e o foco da EBX em geração de valor, a corretora do Banif coloca um negócio desse tipo como uma das possibilidades.
A equipe acredita que haveria importantes ganhos de sinergias no caso de uma fusão/aquisição entre Vale e MMX Corumbá. Com essa transação, a Vale agregaria mais de 51,7 milhão de toneladas em reservas aos 210 milhões de toneladas adquiridas da Rio Tinto na aquisição da Mineração Corumbaense por 750 milhões de dólares.
"Estimamos que haverá negócios de fusões/aquisições significativas envolvendo a MMX. E também prevemos uma boa probabilidade de que toda sua estrutura de projetos seja vendida para mineradoras ou siderúrgicas", afirmaram.
A chinesa Wuhan Steel também já se mostrou interessada por projetos da empresa de Eike. As duas já assinaram um memorando de entendimentos para compra de uma participação na MMX Sudeste ou na própria companhia. A oferta para a conclusão do negócio deve ser alta.
Considerando as possibilidades de acordo, a corretora elevou seu preço-alvo estimado às ações da empresa (MMXM3) para o fim de 2009 de 6,00 reais para 7,00 reais, mantendo sua recomendação de compra.
Nesta sessão, o desempenho dos papéis foi de acordo com a perspectiva dos analistas. As ações encerraram o dia com valorização de 1,51%, com cotação de 6,68 reais.
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