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Este blog pretende expor e arquivar textos referentes a desenvolvimento e Justiça Sócio-Ambiental. This blog intends to present and save texts concerning development and environmental justice.
Monday, 22 June 2009
Documentário: OS PÊSSEGOS DA CORNICHA
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Saturday, 20 June 2009
Red de Organizaciones Sociales de Coquimbo
Thursday, 18 June 2009
Vale vai investir US$ 4 bi no setor de siderurgia
Motoristas da empresa Cisne Branco entram em greve
Greve de motoristas podem deixar centenas de funcionários da Vale e da Alumar sem transporte. Revoltados com as péssimas condições de trabalho, motoristas da empresa Cisne Branco, responsáveis pelo transporte dos funcionários da multinacional Alumar, iniciaram a paralisação de toda a frota para se reunir em frente à sede da empresa de transporte e reivindicar aumentos salariais, extensão do plano de saúde aos familiares, redução da carga horária de trabalho dentre outras exigências. De acordo com um motorista envolvido no movimento, os rodoviários que transportam funcionários da Vale também irão aderir a paralisação. A equipe de reportagem de O Imparcial Online, tentou contato com a empresa Cisne Branco mas não conseguiu esclarecer a situação. Fonte: Michel Sousa - O Imparcial Online |
Tuesday, 16 June 2009
Um exemplo de investimento social mal começado
A “Casa Abrigo” é nome resultante da sugestão do Juiz de Direito Wilson Manoel Freitas Filho, numa das inúmeras reuniões ampliadas (COMUCAA, SEMAPS, Conselho Tutelar/CONTUA, Ministério Público Estadual/MPE, Judiciário Estadual, VALE, Procuradoria do Município) realizadas desde 2006, inicialmente para tratar com mais agilidade e eficácia da problemática da “Meninada do Trem”, fenômeno que perdura desde a abertura da Estrada de Ferro Carajás, caracterizado pela “perambulagem” de Crianças e Adolescentes nos trens da VALE, sejam os de passageiros, minérios ou cargas, na rota entre Parauapebas-PA e São Luís-MA. Açailândia, pelas estatísticas disponíveis, é um dos locais de “aporte, pontos de apoio e parada” para esta “Meninada”, em suas aventuras modernosas à moda “Tom Sawyer e Huckleberry Finn”, dramaticamente pinceladas pelos tons sombrios da “questão social”, que impactam perversamente nossas famílias, e por tabela, nossa vulnerabilizada Infância, sobretudo nestes desvalidos Norte-Nordeste.
É certo que a nova unidade de acolhimento, a “Casa Abrigo”, recém-inaugurada, vem atender diretamente aos reclamos do CONTUA, MPE e Judiciário, pressionando a Assistência Social Municipal por atendimento mais digno à demanda da “Meninada do Trem”, o que serve igualmente, e diretamente, aos interesses da VALE, mas é certo também que restam dúvidas sobre a oportunidade e a modalidade de atendimento a ser oferecida. A “Casa Abrigo”, nos termos em que está sendo concebida, de acolhida e atendimento a Crianças e Adolescentes em situações diferenciadas, podendo ser “provisórissimas, de poucos dias dias ou semanas, como são na maioria os casos da ‘Meninada do trem’ (casos típicos de atendimento na modalidade ‘Casa de Passagem’)”, como permanências mais prolongadas, de meses ou anos (que deveriam ser atendidas em outras modalidades, como “Abrigos Institucionais Especializados para Pequenos Grupos, Casa-Lar, República”), não encontra guarida nos princípios e diretrizes do “Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária”.
O maior trem do mundo
O maior trem do mundo
Leva minha terra
Para a Alemanha
Leva minha terra
Para o Canadá
Leva minha terra
Para o Japão
O maior trem do mundo
Puxado por cinco locomotivas a óleo diesel
Engatadas geminadas desembestadas
Leva meu tempo, minha infância, minha vida
Triturada em 163 vagões de minério e destruição
O maior trem do mundo
Transporta a coisa mínima do mundo
Meu coração itabirano
Lá vai o trem maior do mundo
Vai serpenteando, vai sumindo
E um dia, eu sei não voltará
Pois nem terra nem coração existem mais.
(Jornal “O Cometa Itabirano”, 1984)
Tuesday, 2 June 2009
Alunorte, do grupo Vale, é indiciada por crime ambiental no rio Murucupi
A Polícia Civil anunciou na manhã desta terça-feira (2), durante coletiva concedida à imprensa, que a mineradora Alunorte será indiciada por crime ambiental. No dia 27 de abril, uma substância conhecida como lama vermelha transbordou de um reservatório da empresa, causando danos ambientais ao rio Murucupi, um dos braços do rio Pará. O delegado Fabiano Amazonas, da Dema (Delegacia do Meio Ambiente), afirmou que embora o inquérito ainda não tenha sido concluído, alguns resultados de análises realizadas pelo Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, Instituto Evandro Chagas e Laboratório Central da Sespa (Secretaria Estadual de Saúde), são suficientes para indiciar a Alunorte. A empresa deverá pagar uma multa que será estipulada pelo juiz do caso ao final do inquérito. Outro ponto que deve ser concluído no fim das investigações policiais é sobre o indiciamento das pessoas responsáveis pelo projeto do reservatório, de onde transbordou a substância. A polícia quer saber se houve falha no projeto. Se for compravado a falha no projeto, os indiciados podem receber penas entre 1 e 5 anos de prisão. A lama vermelha que contaminou a área tinha na sua compoisção, segundo inquérito policial, arsênio, ferro, alumínio, titânio, cromo, chumbo e mercúrio. A lama é resíduo do beneficiamento da bauxita. Uma das hipóteses para o transbordamento é uma forte chuva que caiu no dia 27 de abril, com duração de duas horas. 'O acidente contaminou o ecossistema do rio, causando morte de peixes e fitoplânctons', afirmou o delegado. A polícia ainda aguarda o resultado de outros laudos periciais para finalizar as investigações. Para isso foi solicitado um prazo de mais 30 dias a justiça. Participaram da coletiva o diretor de Polícia Especializada, delegado Neyvaldo Silva, o perito do CPC Renato Chaves, Rosilvaldo Cantuária, e o delegado Fabiano Amazonas. Outro lado - Por meio de nota enviada à redação do Portal ORM, a Alunorte afirmou que as operações de beneficiamento da bauxita estão rigorosamente licenciadas e dentro da legalidade. A empresa afirmou ainda que adota cautelas adicionais ao seu sistema operacional de controle ambiental. 'Exemplo disso, o depósito de rejeitos sólidos (DRS), que armazena os resíduos de bauxita, foi projetado e construído com capacidade 4 (quatro) vezes superior ao que exige a norma NBR 10157', cita a nota. A empresa alega que já havia divulgado no dia 29 de abril que ocorreu um temporal de intensidade nunca antes registrado na região de Barcarena e que essa foi a única causa do transbordamento momentâneo de um dos canais de drenagem. Ou seja, em nenhum momento houve rompimento de barragem; a água da chuva acabou carreando resíduos de bauxita para o rio Murucupi, sem causar danos. 'É importante destacar que o laudo do Instituto Evandro Chagas confirmou as declarações dadas pela Alunorte de que a alteração do pH no rio Murucupi não ultrapassou os limites estabelecidos pela Resolução 357/05 do Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente). Além disso, o laudo não conclui que os peixes encontrados mortos no rio foram em decorrência do transbordamento do canal de drenagem da Alunorte, tampouco por contaminação por soda cáustica, e nem que o transbordo momentâneo do canal de drenagem tenha provocado impacto à saúde das comunidades ribeirinhas', diz. De acordo com a Alunorte, a lama vermelha é residuo do beneficiamento da bauxita e não faz parte do processo para beneficiar o mineral, conforme informou a Policia Civil. Além disso, segundo a empresa, na sua composição não há arsênio. |
PORTAL ORM
Rogério Almeida
91 8819 5172
http://rogerioalmeidafuro.