Fonte: UOL Economia
RIO - O presidente da Anglo Ferrous Brazil, Stephan Weber, criticou a proposta de aumento dos royalties pagos pelo setor de mineração no Brasil. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, já afirmou que, depois de fechada a proposta para o marco regulatório do pré-sal, o governo vai se debruçar sobre as participações pagas pelas mineradoras.
Para Weber, a comparação com a Austrália - onde os royalties minerais são mais altos - desconsidera o peso da carga tributária, que é mais elevada no Brasil. Segundo ele, o minério brasileiro já é menos competitivo que o australiano no que diz respeito ao peso dos impostos.
"Acho que é dar um tiro no pé (aumentar os royalties). Temos que tentar informar quais são os riscos. Nossos impostos são altos e isso é um problema de competitividade para o Brasil", disse Weber, que participou de palestra na Câmara Britânica, no Rio de Janeiro.
De acordo com ele, a expectativa da Anglo American - controladora da Anglo Ferrous Brasil - é que os três principais projetos em implantação na América do Sul passem a ser responsáveis, em 2013 ou 2014, por cerca de metade de todo o faturamento da companhia.
Atualmente, a Anglo trabalha para implantar o projeto Minas-Rio, de US$ 3,627 bilhões para produção de até 26,5 milhões de toneladas a partir de 2014. Na área de níquel, pretende iniciar em 2011 a produção em Goiás, no projeto de Barro Alto, orçado em US$ 1,5 bilhão para produção de até 36 mil toneladas métricas por ano.
"Níquel não é o foco da Anglo, mas o custo é tão bom que estamos na fatia de 25% dos projetos de menor custo do mercado", afirmou Weber, lembrando que mundialmente o foco da empresa está no minério de ferro, diamantes, cobre, platina e carvão.
O terceiro projeto de vulto na América do Sul é Los Bronces, para produção de cobre no Chile. Juntos, os três projetos no continente foram os três, de um universo de seis, que foram mantidos mesmo com o agravamento da crise internacional.
Para Weber, a comparação com a Austrália - onde os royalties minerais são mais altos - desconsidera o peso da carga tributária, que é mais elevada no Brasil. Segundo ele, o minério brasileiro já é menos competitivo que o australiano no que diz respeito ao peso dos impostos.
"Acho que é dar um tiro no pé (aumentar os royalties). Temos que tentar informar quais são os riscos. Nossos impostos são altos e isso é um problema de competitividade para o Brasil", disse Weber, que participou de palestra na Câmara Britânica, no Rio de Janeiro.
De acordo com ele, a expectativa da Anglo American - controladora da Anglo Ferrous Brasil - é que os três principais projetos em implantação na América do Sul passem a ser responsáveis, em 2013 ou 2014, por cerca de metade de todo o faturamento da companhia.
Atualmente, a Anglo trabalha para implantar o projeto Minas-Rio, de US$ 3,627 bilhões para produção de até 26,5 milhões de toneladas a partir de 2014. Na área de níquel, pretende iniciar em 2011 a produção em Goiás, no projeto de Barro Alto, orçado em US$ 1,5 bilhão para produção de até 36 mil toneladas métricas por ano.
"Níquel não é o foco da Anglo, mas o custo é tão bom que estamos na fatia de 25% dos projetos de menor custo do mercado", afirmou Weber, lembrando que mundialmente o foco da empresa está no minério de ferro, diamantes, cobre, platina e carvão.
O terceiro projeto de vulto na América do Sul é Los Bronces, para produção de cobre no Chile. Juntos, os três projetos no continente foram os três, de um universo de seis, que foram mantidos mesmo com o agravamento da crise internacional.
(Rafael Rosas | Valor Online)
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