18 de outubro de 2010
SÃO PAULO - Nos próximos cinco anos, a participação do mercado asiático na receita da Vale crescerá dos atuais 51% para 80%, informou o presidente da companhia Roger Agnelli, durante o 10º Vale Day, que marcou dez anos de oferta das ações da Vale na Bolsa de Valores de Nova York, nos Estados Unidos.
- A China não é uma bolha. É uma realidade - disse Agnelli na apresentação da empresa, exaltando o potencial do mercado asiático para a mineradora. - O pêndulo do crescimento está do lado do mundo oriental. Temos de estar com eles e ajudá-los a crescer (...) e 'rezar' por eles - disse o executivo.
A China, ao lado do Canadá, está entre os países nos quais a Vale possui "boas reservas de cobre", comentou Agnelli ao mencionar o cobre como uma das prioridades da Vale para 2011.
- Eu adoro cobre. Onde houver cobre estaremos lá - disse. De acordo com o executivo, a Vale tem a meta de atingir a produção de 1 milhão toneladas de cobre em 2015.
Depois da Ásia, a África foi considerada "a nova fronteira" para a Vale, na avaliação do diretor executivo de finanças e relações com investidores, Guilherme Cavalcanti.
- Agora começaremos a sentir a nova realidade na África e na América do Sul - disse o executivo destacando projetos de exploração de cobre e desenvolvimento de comunidades locais em Simandou, na Guiné, em Moçambique e na Zâmbia. - Não é só uma questão de dinheiro, mas de comprometimento com as comunidades - frisou Agnelli.
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