(tradução livre para o português por este blog)
Membros do United Steelworkers (Sindicato dos Metalúrgicos do Canadá), atualmente em greve contra a Vale-Inco em Sudbury (Província de Ontario), estão viajando ao Brasil neste fim de semana com o intuito de expandir sua campanha pública contra esta gigante mineradora global e reforçar alianças com outros sindicalistas.
Pelo menos dois líderes sindicais de Sudbury viajam neste fim de semana ao Brasil -- sede da companhia Vale S/A -- e outros membros farão o mesmo dentro de algumas semanas, disse Wayne Fraser, um dos diretores do Sindicato dos Metalúrgicos do Canadá (6o. Distrito).
"Eles irão se encontrar com todos os sindicatos de trabalhadores da Vale," disse Fraser. "Haverá uma rodada de negociações coletivas e nossos membros estarão lá."
Representantes dos Steelworkers também participarão de uma conferência no Brasil junto com outros 350 líderes sindicais de todo o mundo.
"Nossos membros farão uma exposição sobre o que está acontecendo aqui no Canadá com respeito à greve," afirmou Fraser.
"Pretendemos intensificar nossa campanha contra a Vale em todo o mundo, quanto ao seu comportamento atroz aqui no Canadá."
Cerca de 3.100 trabalhadores da Vale Inco em Sudbury, além de outros 125 em Port Colborne, estão em greve desde o último 13 de julho. As questões que estão em disputa incluem as imposições da Vale para que haja restrições quanto ao plano de pensão dos trabalhadores e ao antigo bônus relacionado ao preço do níquel (minério extraído nas operações da Vale no Canadá), além de outros benefícios historicamente reconhecidos.
Outros 450 Steelworkers, empregados nas operações da Vale Inco em Voisey's Bay, Província de New Foundland, deverão entrar em greve amanhã.
Os Steelworkers já vêm estabelecendo o que eles chamam de uma "parceria estratégica" com sindicatos brasileiros. A parceria promete apoio mútuo aos trabalhadores em suas respectivas negociações com a Vale.
No início deste mês, uma confederação de trabalhadores brasileiros divulgou um manifesto público criticando a Vale e acusando-a de ter provocado propositalmente a greve em Sudbury.
"Uma multinacional que tem 22 bilhões de dólares em capital flutuante e que lucrou 13,2 billhões de dólares em 2008, enquanto supostamente se importa em defender uma imagem de uma empresa socialmente responsável, não precisaria estar apertando os trabalhadores e suas comunidades," disse Artur Henrique da Silva Santos, presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Brasil.
Pelo menos dois líderes sindicais de Sudbury viajam neste fim de semana ao Brasil -- sede da companhia Vale S/A -- e outros membros farão o mesmo dentro de algumas semanas, disse Wayne Fraser, um dos diretores do Sindicato dos Metalúrgicos do Canadá (6o. Distrito).
"Eles irão se encontrar com todos os sindicatos de trabalhadores da Vale," disse Fraser. "Haverá uma rodada de negociações coletivas e nossos membros estarão lá."
Representantes dos Steelworkers também participarão de uma conferência no Brasil junto com outros 350 líderes sindicais de todo o mundo.
"Nossos membros farão uma exposição sobre o que está acontecendo aqui no Canadá com respeito à greve," afirmou Fraser.
"Pretendemos intensificar nossa campanha contra a Vale em todo o mundo, quanto ao seu comportamento atroz aqui no Canadá."
Cerca de 3.100 trabalhadores da Vale Inco em Sudbury, além de outros 125 em Port Colborne, estão em greve desde o último 13 de julho. As questões que estão em disputa incluem as imposições da Vale para que haja restrições quanto ao plano de pensão dos trabalhadores e ao antigo bônus relacionado ao preço do níquel (minério extraído nas operações da Vale no Canadá), além de outros benefícios historicamente reconhecidos.
Outros 450 Steelworkers, empregados nas operações da Vale Inco em Voisey's Bay, Província de New Foundland, deverão entrar em greve amanhã.
Os Steelworkers já vêm estabelecendo o que eles chamam de uma "parceria estratégica" com sindicatos brasileiros. A parceria promete apoio mútuo aos trabalhadores em suas respectivas negociações com a Vale.
No início deste mês, uma confederação de trabalhadores brasileiros divulgou um manifesto público criticando a Vale e acusando-a de ter provocado propositalmente a greve em Sudbury.
"Uma multinacional que tem 22 bilhões de dólares em capital flutuante e que lucrou 13,2 billhões de dólares em 2008, enquanto supostamente se importa em defender uma imagem de uma empresa socialmente responsável, não precisaria estar apertando os trabalhadores e suas comunidades," disse Artur Henrique da Silva Santos, presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Brasil.
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