30 de abril de 2010
RIO - A Vale pagou US$ 2,5 bilhões pela Simandou, na Guiné. Trata-se de um projeto que prevê a exploração de minério de ferro, como mostra matéria de Bruno Rosa, publicada neste sábado, no GLOBO. É o primeiro investimento no oeste africano. O valor inclui a compra de 51% da BSG Resources, empresa que detém as concessões de minério de ferro em Simandou Sul, e as licenças de exploração em dois blocos em Simandou Norte. Do valor, US$ 500 milhões serão à vista e os US$ 2 bilhões restantes serão pagos em etapas sujeitas ao cumprimento de metas específicas.
A Vale pretende começar a produzir o minério já em 2012 com uma produção inicial de dez milhões de toneladas. A expectativa é que, entre 2014 e 2015, o volume extraído chegue a 50 milhões de toneladas. Nas duas áreas, Simandou é apontado por especialistas como um dos melhores depósitos do mineral ainda não explorados no mundo. As minas, informa a companhia, "têm alta qualidade e potencial para o desenvolvimento de projeto de larga escala e longa duração, com baixo custo operacional e de investimento". Mas, mesmo assim, a aquisição não agradou ao mercado.
Com a entrada da Vale no projeto, o objetivo é implantar o Simandou Sul e conduzir estudos de viabilidade para a exploração dos dois blocos em Simandou Norte. As duas empresas pretendem ainda criar um corredor logístico para escoamento através da Libéria - país costeiro que faz fronteira com a Guiné.
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