Wednesday 8 April 2009

Artigo: Rede Sindical da Vale do Rio Doce busca unidade para enfrentar a crise - CUT apóia representação unitária e novo modelo de organização

Fonte: CUT

Mais forte e unida do que nunca, a rede sindical da multinacional brasileira Vale do Rio Doce está pronta para debater uma resposta às recentes demissões e para definir estratégias de luta contra os efeitos da crise. Em reunião realizada em São Paulo, no dia 03 de março de 2008, os representantes do grupo definiram os rumos do comitê e elaboraram estratégias para as próximas eleições do Conselho de Administração da empresa, biênio 2009/2011.

Como resultado da unificação da rede, o grupo detentor da representação majoritária dos trabalhadores da mineradora optou por uma chapa própria da CUT e apresentou os companheiros Eduardo Pinto, do STEFEM - Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias dos Estados do Maranhão, Pará e Tocantins, como candidato ao posto de titular do Conselho e Raimundo Nonato A. Amorim (Macarrão), presidente do Metabase Carajás, como suplente. A escolha foi subsidiada pela importância dos setores ferroviário e de mineração, que são os mais representativos nos quadros de empregados da Vale.

Presente à reunião, o presidente da Central Única dos Trabalhadores, Artur Henrique da Silva Santos, deu total apoio à iniciativa de reorganização da rede em busca de unidade e fortalecimento da representação dos trabalhadores frente às ações anti-sindicais da empresa.

A denúncia contra a Vale junto ao PCN - Ponto de Contato Nacional, que questiona a recente onda de demissões imotivada, é uma das ações efetivas promovida pelo grupo. Essas e outras atividades deverão ser lideradas a partir de agora pela coordenação da rede eleita durante a reunião e composta por João Batista Cavaglieri, presidente do Sindifer-ES como coordenador, Sebastião Alves de Oliveira, presidente do Sindimina-BH como vice-coordenador e Jorge Luiz Campos, diretor do Sindimina-RJ como secretário geral.

Confiantes de que a atuação da rede é uma ferramenta essencial para as negociações com a empresa e para a extensão de benefícios aos mais de 35 mil trabalhadores da empresa no Brasil, os sindicalistas estão comprometidos com a rede e pretendem fazer dela um instrumento concreto na luta por melhores condições de trabalho.



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